Páginas

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fundação do Cabo

A história do Cabo de Santo Agostinho se inicia bem antes da chegada dos portugueses ao Brasil. O Cabo era povoado por indígenas da Tribo Caetés.
As primeiras povoações chamadas de Arraial do Santo Antonio do Cabo surgiram na segunda metade do século XVI. A Capela, hoje Igreja  Matriz de Sto Antônio e um casario esparso formava as primeiras edificações. Hoje, esta incluido em seu conjunto arquitetonico, a Capela de Sto Amaro, a Igreja de Nossa Senhora do Livramento. O Centro comercial do Cabo é formado pelas principais ruas Viagário João Batista (antiga rua da Matriz) e Dr. Antonio Souza Leãoda Matriz (Rua Vigário João Batista),
As antigas edificações do Cabo encontra-se descaracterizada porque não são protegidas por lei municipal, para salva guardar seu antigo casario.
Em 1560, o português, João Paes Barreto recebeu as terras ao sul do Rio Araçuagipe, hoje Pirapama e fundou o primeiro engenho bangüé, o Engenho Madre de Deus, onde construiu a primeira capela em louvor de Nossa Senhora da Madre de Deus e, instituío o primeiro e único Morgado no Brasil dando o nome de Morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Sto Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, depois chamado de Engenho Velho e os engenhos de sua propriedade. A escritura do Morgado criado por Provisão Régia e sua escritura foi redigida em 28 de outubro de 1580. O Morgado era formado pelos engenhos: Madre de Deus, Santo Estevão, Espirito Santo (hoje Engenho Garapu), Ilha, Jurissaca, Algodoais.
Segundo afirma Sebastião de Vasconcelos Galvão, autor do Dicionário Iconográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco, o povoamento sede do Município vem de 1618; antes dessa data compunha-se de algumas casas esparsas, distantes uma das outras.
Transcorridos mais de duzentos anos de ter sido a Povoação de Sto Agostinho elevada à predicação de Paróquia é que foi criada a Vila do Cabo de Sto Agostinho, pelo alvará de 27 de julho de 1811 e Provisão Régia de 15 de fevereiro de 1812, enviada ao então governador da Província, o General Caetano Pinto de Miranda Montenegro.
Sua instalação, no entanto, ocorreu em 18 de fevereiro de 1812, pelo ouvidor e corregedor-geral da Comarca de Recife, o Doutor Clemente Ferreira de França. Foi elevada a categoria de cidade a então Vila do Cabo de Sto Agostinho em 09 de julho de 1877, pela lei provincial nº. 1.269, para a denominação de Cidade de Santo Agostinho do Cabo.
A primeira economia do Cabo foi o desenvolvimento da monocultura da cana-de-açúcar, a partir de 1570, com a doação de sesmarias ao longo do Rio Pirapama. João Paes Barretto ocupou as terras a ele concedida em 1571, tornando um dos mais antigo centro açucareiro da Região. Mais tarde, com a criação de novos engenhos, o Cabo passa a representar o poderio econômico da Província de Pernambuco, época em que a cana-de-açúcar representava a força de crescimento do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário